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Caso Tamara Pereira

 

Quem era Tamara

A jovem praticava Futebol desde seus 10 anos de idade, do qual sempre se dedicava bastante e gostava de frequentar a igreja com sua mãe e irmãs. Tamara teve em sua vida uma reviravolta no momento em que saia para uma festa quando foi vítima de um crime, e foi assassinada. Para entender melhor como era a menina que ficou conhecida nos noticiários, entrevistamos Ester Helena Pereira a mãe da vítima e Júlia Eduarda Cezar amiga da igreja que Tamara frequentava.

 

O Desaparecimento

Tamara Pereira de 23 anos de idade estava em um ponto de ônibus na Rua Frei Estanislau Schaette, no bairro Água Verde de Blumenau quando  foi vista pela última vez na noite de sábado, dia 21 de Junho de 2014, que estava a caminho de uma festa com os amigos quando desapareceu. A família sentiu falta de Tamara no domingo (22), em seguida Ester, mãe da vítima entrou em contato com familiares e amigos da moça, na esperança de tentar localizá-la e não teve sucesso. Sem resultados na busca por Tamara, a mãe da vítima, na segunda-feira (23), registrou um boletim de ocorrência para iniciar as buscas pela jovem. A Polícia Civil fez buscas na região, mas não obteve sucesso. Depois de 12 dias que Tamara estava desaparecida, familiares e amigos se reuniram para um protesto na Rua Frei Estanislau Schaette, no bairro Água Verde, em Blumenau. No dia 3 de Julho de 2014 ,quinze dias após o sumiço, o seu corpo foi encontrado pela polícia em um matagal no km 18 da BR-470 na cidade de Ilhota, bairro Caieira. O corpo de Tamara estava em estado de decomposição avançado e a família não pode reconhecer o corpo. Taís Pereira, tia de Tamara, reconheceu alguns objetos que a vítima usava na hora do crime.

 

Os Suspeitos

O responsável na época pelo caso era o delegado Ronnie Esteves. O celular da vítima foi encontrado pela polícia com outro suspeito do crime, o que levou a encontrar o principal suspeito. No celular havia fotos do veículo de Gelton Wreczinski, que na época tinha 27 anos. O carro que estava nas fotos foi o usado para raptar a jovem. Gelton e mais dois suspeitos ficaram em prisão preventiva para que a polícia apurasse os fatos. Os depoimentos eram inconsistentes, com Gelson, o principal suspeito mudando a sua versão dos fatos por diversas vezes. A polícia chegou à conclusão que não havia provas suficientes para ligar os três suspeitos ao crime, e somente Wreczinski continuou preso durante o processo de investigação.

 

Câmera de segurança

As imagens captadas por uma câmera de segurança do prédio que fica em frente ao local onde Tamara foi pega pelo criminoso mostra a jovem saindo da rua onde morava em direção ao ponto de ônibus. Outra câmera flagra o momento em que a vítima é obrigada a entrar no carro, sendo o momento em que Tamara foi raptada por Wreczinski. Há uma terceira filmagem que não foi publicada, que em entrevista com a mãe da vítima, Ester Helena Pereira conta que a filha esta distraída sentada no ponto de ônibus enquanto um suspeito, este sentado ao lado de Tamara, no momento em que a vítima tenta se levantar para sair, ele o impede.

 

O acusado

O carro utilizado no crime que era de propriedade de Gelton estava apreendido pela Polícia, o suspeito utilizou a chave reserva do veículo para roubá-lo do pátio onde estava apreendido. A ficha criminal do então suspeito já era longa, contra ele constavam mais de 50 boletins de ocorrência entre roubos e furtos,  já havia sido preso por outros crimes e neste momento havia sido apontado como principal suspeito

 

Possíveis motivações para o crime

Segundo pesquisa, Tamara Pereira foi escolhida aleatoriamente por Gelton Wreczinski que passava pela Rua Frei Estanislau Schaette, onde a vítima estava sentada no ponto de ônibus. O suspeito estava sob efeito de cocaína, e a matou com o extintor de incêndio do carro, causando traumatismo cranioencefálico.

Processo

Depois de dois anos de espera por justiça, o suspeito pela morte de Tamara Pereira, Gelton Wreczinski de 29 anos, foi pronunciado no dia 10 de Junho de 2016 para responder perante júri popular, por homicídio duplamente qualificado, sequestro, estupro e ocultação de cadáver.

Foto:Bianca Brehmer Bernardi

Por Bianca Brehmer Bernardi e Renato Becker

Fonte: Arquivo Pessoal

Tamara Pereira, a jovem que foi assassinada

Foto:Bianca Brehmer Bernardi

Ester Pereira, mãe de Tamara guarda o casos como uma lembrança da filha

Ponto de ônibus onde Tamara desapareceu

Gelton Wreczinski quando foi detito para investigação 

Foto: Andressa Scaburri/Jornal de Blumenau

Fonte: YouTube

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